Tuesday 12 May 2009

Visita ao Museu

Fui, hoje, com um grupo da sala, ao Museu Inimá de Paula.
Com a ajuda de uma guia, iniciamos nossa jornada.
Primeiro, ela nos mostrou a máquina de escrever que, ao digitar palavras e puxar uma alavanquinha, faz "bichos" surgirem em algo parecido com uma folha de papel. É bem interessante e me lembrou daquele projeto dos garotos coreanos os quais fizeram algo parecido com um ecossistema (e os "bichos" até se reproduziam!) xD. Eles ficam confinados na parte branca e, ao girar o "papel" (que nem gira, mas, no escuro e com uma luz focada, somados ao movimento de giro de nossas mãos, gira) eles somem! Também ficam entalados algumas vezes.
Fomos, em seguida, às telas que mostravam pixels os quais "cavavam" caminhos num ambiente vermelho (super parecia glóbulos brancos nas artérias, veias e capilares). A guia disse que eles ficavam estressados e explodiam, mas não ficamos tempo o suficiente a observá-los para ver isso.
A escada que desce (e desce, apenas) é isso. Um pouquinho lerda, devo adimitir. Sim, ela estava bugada (com erros!?)... eu acho. Tentamos subir, mas ela definitivamente só desce. Após todo o grupo descer e descer repetidamente, eu desci e "zerei" o jogo! (UHUL!) XD
Ok, ok...
As cordas (parecem de harpa) são legais. Sensores infra-vermelho captam nossos movimentos, fazem as cordas balançarem e produzem som. As paredes laterais são meio sem graça e ficam muito distoantes da parede central. As primeiras são super calminhas e graves enquanto a segunda é terrivelmente caótica, barulhenta e aguda. Mas é legal... para mim, se fossem notas definidas, sistema tonal, enfim, o básico da música ocidental, ficaria satisfeito (imagine as composições possíveis! ^^).
Os cristais são interessantes. Não consegui ver tudo o que a guia falou, mas é bem legal o reflexo do filme neles.
A parte de soprar os "dentes de leão!?" foi desapontadora. Além dos microfones estarem invertidos, o que me deixou um tanto quanto confuso, nem foi tão UAU! assim. Devia ter mais possibilidades e movimentos, tanto dos dentes quanto da pessoa que os movimenta.
O poema foi muito legal. Aquelas letrinhas a cair na gente e que subiam toda vez que nossos vultos as interrompiam é divertido. Mas elas só sobem... acho que devia ter jeito de empurrá-las para baixo. Tá, que a intenção era formar o poema, mas acho que teria mais uma possibilidade de interação se desse para empurrar. ^^
Os números foram impressionantes, mas apenas pelo espelho de água (quase que ia pisar, mas a guia disse a tempo). É incrível! Amei aquilo. Quase quis um daqueles para mim. ^^
São interessantes, também, os números em estilo Matrix (que aconteceu após a criação da exposição, de acordo com a guia) a cair e cair. E também por irem do 1 ao...??? 1000? Esqueci...

É isso.
Não visitamos a exposição permanente do museu, mas teremos outras oportunidades, afinal, é permanente. A não ser que um desastre aconteça, ela ficará lá por um bom tempo ^^.

Auf.

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