Wednesday 24 June 2009

Intervenção (Making of e Produto!)







Intervenção












Neste trabalho tivemos que modificar, "dar novos ares" a locais, escolhidos pelos grupos, da escola. Meu grupo escolheu a escada próxima ao LAGEAR e a marquise da entrada alternativa da EA.

Nossa idéia inicial foi mexer com o perturbador, o incômodo. Nossas idéias iam de coisas desconhecidas, as quais os usuários descobririam, a múmias, sons "fantasmas", barulhos de correntes, projeções atrasadas de sombras... enfim.

Num primeiro momento, nos prendemos muito ao espaço interno. Já havíamos discutido que a possibilidade de usar a porta alternativa, antes mesmo de um professor nos orientar. Pensamos em como integraríamos o ambiente com os trabalhos de Plástica, Desenho Projetivo e História da Arte.
Algumas idéias:
-pontos de fuga projetados e modificados com o andar da pessoa, captado por um câmera;
-luzes focadas para projetar desenhos;
-paredes e tecidos de material o qual possibilitasse o desenho do próprio usuário (com caneta e tudo);
-desenho digital;
-sons que imitassem o andar na escada;
-sombras atrasadas e com sentido invertido (usuário anda em um sentido e, após um curto momento, sua sombra se projeta, mas no sentido contrário, como se fosse ao encontro do próprio usuário);
-deformações e texturas no chão;
-cobrir a parte interior com tecidos para dar unidade;
-cones pregados, no vidro da porta, com espelhos na boca menor, os quais refletiriam algum ponto do interior ou focariam em algo específico;
-outras...
Bom... nos foi apresentada a idéia de uma "Meia", inspirada em algum artista e no objeto interativo da Raíssa, no qual se introduzia a mão. Inicialmente, a meia cobriria a "espaço vazio" ao lado da escada, mas para aproveitar a marquise e chamar a atenção dos transeuntes, optamos por colocá-la no lado de fora.
Muito tempo gastamos pensando em como poderíamos fazer a Meia lá fora. Agonizamo-nos atrás de alguma idéia para o interior. Compramos horrores de coisas para montar a Intervenção. O programa de Processing foi terrivelmente cansativo e chato. Várias idéias não funcionaram ou eram complexas em demasia para o curto tempo que possuíamos.
Trabalhamos a idéia da Meia e, com esta pronta, nos concentramos no que faltava (comunicação, circuitos e interior).
Para dar unidade ao ambiente, a idéia foi fazer desenhos nas paredes não utilizadas. Com três desenhos, feitos com projeção, duréx e fita isolante, conseguimos dar alguma relevância os locais "vazios". Para intergrar a meia com o interior, utilizamos lã e cores iguais (preto e branco). Além disso, uma iluminação diferenciada também nos pareceu interessante, motivo pelo qual utilizamos duas lâmpadas incandecentes em dois extremos da parte interna (o Datashow também ajudou com a iluminação).

Como funciona(va):
Na parte externa, um tecido preto sobre a marquise com uma abertura branca no meio possibilitava a entrada de qualquer interessado ou curioso. Ao entrar, o usuário se deparava com uma confusão de panos e ia se adentrando até descobrir que algo era projetado no tecido interno. Ele podia manipular o tecido à vontade e se divertir com o jogo de luzes lá dentro. Como o formato da meia ficou bem sugestivo, novas interpretações e diversões internas à meia foram bem comuns. Bóias foram colocadas no chão para dar um relevo interssante (foi até gostoso de pisar ^^). Uma placa de alumínio, logo na entrada, possibilitava a mudança do que era projetado.
Na parte interna, placas pretas espalhadas pelo chão, mas acompanhando a divisão das placas de mármore, e também pela escada possibilitavam ao usuário a mudança de aspectos da projeção, como cor e tamanho. Além disso, sons relacionados ao desenho também eram acionados e modificados. Os desenhos na parede eram iluminados com as luzes incandecentes e com o reflexo que o Datashow fazia da porta de vidro às paredes. A lã também ganhava cores distintas, pois por ser branca, estava sujeita a mudanças no ambiente.

Após muito tempo de trabalho, noites e noites morando na faculdade, nossa Intervenção foi aberta ao público. As pessoas se divertiram muito, incluindo os integrantes do grupo e colegas da sala... eu postaria vídeos, mas demora muito para fazer upload. ¬¬'

Sunday 24 May 2009

Sobre os Objetos Interativos

Após alguma discussão com meu grupo (Lorena e Thiara) sobre os objetos interativos de um segundo grupo (Tiago, Sarah e Lucas), tenho a seguinte análise:

Características e Críticas:

Tiago: objeto bem acabado, sem problemas técnicos e com uma ótima interação por movimento.
Pré-determinado, com limitações de uso. O buraco no pano induz as pessoas a vesti-lo ou tentar passar algo por dentro. Necessita de toque ou, quem sabe, um vento forte para funcionar, por isso, dificilmente poderia ter outros usos os quais o pano proporciona.

Lucas: cúbico (dá um certo style), bem acabado, sem problemas técnicos e com interação pelo movimento e mudança de posição do cubo.
A forma poderia ser mais explorada para maior gama de sons emitidos. O barulho é perturbador. Se diferentes texturas fossem colocadas na face, talvez daria efeito mais interessante na exploração com o tato.

Sarah: bem acabado, interação com projeção e desenho à mão livre.
A luz do projetor é muito fraca, o que limita o uso, pois necessita de proximidade com o anteparo e pouca luminosidade do ambiente. Apesar de deixar o usuário livre com desenho, limita-o ao requerir condições para a projeção e de álcool para apagar o desenho.

Tuesday 12 May 2009

Visita ao Museu

Fui, hoje, com um grupo da sala, ao Museu Inimá de Paula.
Com a ajuda de uma guia, iniciamos nossa jornada.
Primeiro, ela nos mostrou a máquina de escrever que, ao digitar palavras e puxar uma alavanquinha, faz "bichos" surgirem em algo parecido com uma folha de papel. É bem interessante e me lembrou daquele projeto dos garotos coreanos os quais fizeram algo parecido com um ecossistema (e os "bichos" até se reproduziam!) xD. Eles ficam confinados na parte branca e, ao girar o "papel" (que nem gira, mas, no escuro e com uma luz focada, somados ao movimento de giro de nossas mãos, gira) eles somem! Também ficam entalados algumas vezes.
Fomos, em seguida, às telas que mostravam pixels os quais "cavavam" caminhos num ambiente vermelho (super parecia glóbulos brancos nas artérias, veias e capilares). A guia disse que eles ficavam estressados e explodiam, mas não ficamos tempo o suficiente a observá-los para ver isso.
A escada que desce (e desce, apenas) é isso. Um pouquinho lerda, devo adimitir. Sim, ela estava bugada (com erros!?)... eu acho. Tentamos subir, mas ela definitivamente só desce. Após todo o grupo descer e descer repetidamente, eu desci e "zerei" o jogo! (UHUL!) XD
Ok, ok...
As cordas (parecem de harpa) são legais. Sensores infra-vermelho captam nossos movimentos, fazem as cordas balançarem e produzem som. As paredes laterais são meio sem graça e ficam muito distoantes da parede central. As primeiras são super calminhas e graves enquanto a segunda é terrivelmente caótica, barulhenta e aguda. Mas é legal... para mim, se fossem notas definidas, sistema tonal, enfim, o básico da música ocidental, ficaria satisfeito (imagine as composições possíveis! ^^).
Os cristais são interessantes. Não consegui ver tudo o que a guia falou, mas é bem legal o reflexo do filme neles.
A parte de soprar os "dentes de leão!?" foi desapontadora. Além dos microfones estarem invertidos, o que me deixou um tanto quanto confuso, nem foi tão UAU! assim. Devia ter mais possibilidades e movimentos, tanto dos dentes quanto da pessoa que os movimenta.
O poema foi muito legal. Aquelas letrinhas a cair na gente e que subiam toda vez que nossos vultos as interrompiam é divertido. Mas elas só sobem... acho que devia ter jeito de empurrá-las para baixo. Tá, que a intenção era formar o poema, mas acho que teria mais uma possibilidade de interação se desse para empurrar. ^^
Os números foram impressionantes, mas apenas pelo espelho de água (quase que ia pisar, mas a guia disse a tempo). É incrível! Amei aquilo. Quase quis um daqueles para mim. ^^
São interessantes, também, os números em estilo Matrix (que aconteceu após a criação da exposição, de acordo com a guia) a cair e cair. E também por irem do 1 ao...??? 1000? Esqueci...

É isso.
Não visitamos a exposição permanente do museu, mas teremos outras oportunidades, afinal, é permanente. A não ser que um desastre aconteça, ela ficará lá por um bom tempo ^^.

Auf.

Sunday 10 May 2009

Processing (2º trabalho)

void setup() { size(500, 500); background(0); noFill(); smooth();}
void draw() { if(mouseButton == LEFT) { pushMatrix(); translate(100, 100); stroke(mouseX, mouseY, 0); line(pmouseY, 250, 250, mouseX); popMatrix(); line(pmouseY, pmouseY, 50, pmouseX); } else if(mouseX>1 &&(mouseY>0)) { pushMatrix(); translate(100, 100); popMatrix(); stroke(255); line(pmouseY, pmouseY, 250, pmouseX); } else { background(0); }}

Wednesday 6 May 2009

Processing 1.0































Então. A imagem que fiz no Processing não é bem uma imagem... é que dei uma animadinha nela (não que eu saiba fazer tal coisa ainda, mas ficou legal).

Bom, para o caso de eu ser sorteado, aqui coloco imagens das fases do meu "programa". ^^

Duh-uh! Se bem que ao postar o código aqui, vai ser possível abrí-lo ¬¬'.

Bom, mas para aqueles que não têm Processing 1.0 xD
void setup() { size(500, 500);}
void draw() { if(mouseX <= 20) { background(255); ellipse(height/2, width/2, 230, 230); fill(30, 255, 20, 30); triangle(414, 98, 340, 250, 250, 160); fill(30, 255, 20, 30); triangle(414, 402, 340, 250, 250, 340); fill(0, 255, 20, 30); triangle(160, 250, 250, 340, 250, 160); fill(40, 255, 20, 30); triangle(94, 400, 250, 340, 160, 250); fill(0, 255, 20, 30); triangle(160, 250, 250, 160, 96, 96); fill(0, 255, 20, 30); } else { triangle(414, 98, 340, 250, 250, 160); fill(0, 255, 20, 30); triangle(414, 402, 340, 250, 250, 340); fill(30, 255, 20, 30); triangle(160, 250, 250, 340, 250, 160); fill(0, 255, 20, 30); triangle(94, 400, 250, 340, 160, 250); fill(0, 255, 20, 30); triangle(160, 250, 250, 160, 96, 96); fill(0, 255, 20, 30); } if(mouseX > 20) { fill(30, 0, 255, 30); ellipse(height/2, width/2, 230, 230); fill(0, 20, 255, 50); triangle(414, 98, 340, 250, 250, 160); fill(0, 20, 255, 50); triangle(414, 402, 340, 250, 250, 340); fill(80, 20, 255, 50); triangle(160, 250, 250, 340, 250, 160); fill(10, 20, 255, 50); triangle(94, 400, 250, 340, 160, 250); fill(0, 20, 255, 50); triangle(160, 250, 250, 160, 96, 96); } if(mouseX > 40) { fill(120, 190, 30, 20); ellipse(height/2, width/2, 250, 250); fill(0, 20, 255, 30); triangle(414, 98, 340, 250, 250, 160); fill(0, 20, 255, 30); triangle(414, 402, 340, 250, 250, 340); fill(0, 20, 255, 30); triangle(160, 250, 250, 340, 250, 160); fill(0, 20, 255, 30); triangle(94, 400, 250, 340, 160, 250); fill(0, 20, 255, 30); triangle(160, 250, 250, 160, 96, 96); } if(mouseX > 60) { fill(255, 190, 30, 40); ellipse(height/2, width/2, 270, 270); fill(0, 20, 200, 80); triangle(414, 98, 340, 250, 250, 160); fill(0, 20, 200, 80); triangle(414, 402, 340, 250, 250, 340); fill(0, 20, 200, 80); triangle(160, 250, 250, 340, 250, 160); fill(0, 20, 200, 80); triangle(94, 400, 250, 340, 160, 250); fill(0, 20, 200, 80); triangle(160, 250, 250, 160, 96, 96); } if(mouseX > 80) { fill(255, 20, 220, 20); ellipse(height/2, width/2, 290, 290); fill(0, 255, 20, 100); triangle(414, 98, 340, 250, 250, 160); fill(0, 255, 20, 100); triangle(414, 402, 340, 250, 250, 340); fill(0, 255, 20, 100); triangle(160, 250, 250, 340, 250, 160); fill(0, 255, 20, 100); triangle(94, 400, 250, 340, 160, 250); fill(0, 255, 20, 100); triangle(160, 250, 250, 160, 96, 96); } if(mouseX > 100) { fill(100, 80, 220, 20); ellipse(height/2, width/2, 310, 310); fill(0, 255, 20, 100); triangle(414, 98, 340, 250, 250, 160); fill(0, 255, 20, 100); triangle(414, 402, 340, 250, 250, 340); fill(0, 255, 20, 100); triangle(160, 250, 250, 340, 250, 160); fill(0, 255, 20, 100); triangle(94, 400, 250, 340, 160, 250); fill(0, 255, 20, 100); triangle(160, 250, 250, 160, 96, 96); } if(mouseX > 120) { fill(255, 20, 220, 20); ellipse(height/2, width/2, 330, 330); fill(0, 255, 20, 100); triangle(414, 98, 340, 250, 250, 160); fill(0, 255, 20, 100); triangle(414, 402, 340, 250, 250, 340); fill(0, 255, 20, 100); triangle(160, 250, 250, 340, 250, 160); fill(0, 255, 20, 100); triangle(94, 400, 250, 340, 160, 250); fill(0, 255, 20, 100); triangle(160, 250, 250, 160, 96, 96); } if(mouseX > 160) { fill(100, 200, 50, 20); ellipse(height/2, width/2, 350, 350); fill(112, 255, 20, 30); triangle(414, 98, 340, 250, 250, 160); fill(112, 255, 20, 30); triangle(414, 402, 340, 250, 250, 340); fill(112, 255, 20, 30); triangle(160, 250, 250, 340, 250, 160); fill(112, 255, 20, 30); triangle(94, 400, 250, 340, 160, 250); fill(112, 255, 20, 30); triangle(160, 250, 250, 160, 96, 96); } if(mouseX > 200) { fill(255, 20, 100, 25); ellipse(height/2, width/2, 370, 370); fill(220, 32, 49, 20); triangle(1, 220, 1, 280, 250, 250); fill(112, 255, 20, 30); triangle(414, 98, 340, 250, 250, 160); fill(112, 255, 20, 30); triangle(414, 402, 340, 250, 250, 340); fill(112, 255, 20, 30); triangle(160, 250, 250, 340, 250, 160); fill(112, 255, 20, 30); triangle(94, 400, 250, 340, 160, 250); fill(112, 255, 20, 30); triangle(160, 250, 250, 160, 96, 96); } if(mouseX > 240) { fill(20, 200, 20, 10); ellipse(height/2, width/2, 390, 390); fill(50, 255, 49, 30); triangle(500, 220, 500, 280, 250, 250); fill(112, 255, 20, 30); triangle(414, 98, 340, 250, 250, 160); fill(112, 255, 20, 30); triangle(414, 402, 340, 250, 250, 340); fill(112, 255, 20, 30); triangle(160, 250, 250, 340, 250, 160); fill(112, 255, 20, 30); triangle(94, 400, 250, 340, 160, 250); fill(112, 255, 20, 30); triangle(160, 250, 250, 160, 96, 96);} if(mouseX > 280) { fill(93, 11, 115, 30); ellipse(height/2, width/2, 410, 410); fill(100, 25, 130, 20); triangle(220, 0, 280, 0, 250, 250); fill(100, 25, 130, 20); triangle(220, 500, 280, 500, 250, 250); fill(112, 50, 20, 30); triangle(414, 98, 340, 250, 250, 160); fill(112, 90, 20, 30); triangle(414, 402, 340, 250, 250, 340); fill(112, 255, 20, 30); triangle(160, 250, 250, 340, 250, 160); fill(112, 113, 20, 30); triangle(94, 400, 250, 340, 160, 250); fill(112, 120, 20, 30); triangle(160, 250, 250, 160, 96, 96);} if(mouseX > 330) { fill(254, 173, 84, 30); ellipse(height/2, width/2, 430, 430); fill(100, 25, 130, 20); triangle(220, 0, 280, 0, 250, 250); fill(100, 25, 130, 20); triangle(220, 500, 280, 500, 250, 250); fill(112, 50, 20, 30); triangle(414, 98, 340, 250, 250, 160); fill(112, 90, 20, 30); triangle(414, 402, 340, 250, 250, 340); fill(112, 255, 20, 30); triangle(160, 250, 250, 340, 250, 160); fill(112, 113, 20, 30); triangle(94, 400, 250, 340, 160, 250); fill(112, 120, 20, 30); triangle(160, 250, 250, 160, 96, 96); } if(mouseX > 350) { fill(137, 52, 139, 40); ellipse(height/2, width/2, 470, 470); fill(220, 120, 20, 20); triangle(220, 0, 280, 0, 250, 250); fill(100, 25, 130, 20); triangle(220, 500, 280, 500, 250, 250); fill(112, 50, 20, 30); triangle(414, 98, 340, 250, 250, 160); fill(112, 90, 20, 30); triangle(414, 402, 340, 250, 250, 340); fill(112, 255, 20, 30); triangle(160, 250, 250, 340, 250, 160); fill(112, 113, 20, 30); triangle(94, 400, 250, 340, 160, 250); fill(112, 120, 20, 30); triangle(160, 250, 250, 160, 96, 96); } if(mouseX > 350) { fill(245, 255, 43, 60); ellipse(height/2, width/2, 510, 510); fill(220, 120, 20, 20); triangle(220, 0, 280, 0, 250, 250); fill(100, 25, 130, 20); triangle(220, 500, 280, 500, 250, 250); fill(112, 50, 20, 30); triangle(414, 98, 340, 250, 250, 160); fill(112, 90, 20, 30); triangle(414, 402, 340, 250, 250, 340); fill(112, 255, 20, 30); triangle(160, 250, 250, 340, 250, 160); fill(112, 113, 20, 30); triangle(94, 400, 250, 340, 160, 250); fill(138, 78, 139, 30); triangle(160, 250, 250, 160, 96, 96); } if(mouseX > 450) { background(0); }}

Monday 4 May 2009

Objeto Interativo



















Eu podia dizer que fiquei um tanto quanto frustrado com meu objeto. A idéia parecia ótima, mas a montagem de circuitos, soldagem e "peças precisamente cortadas" não foram lá muito boas.



Descrevo, aqui, minha trajetória:



Há pouco mais de um mês, tivemos que fazer um Objetinho Interativo (está a alguns posts abaixo), o qual não exigia graus extremos de complexidade para quem nunca montou circuitos nem na escola.


Naquela época, já sabíamos deste objeto interativo.




Pensei em várias idéias, mas nenhuma executável pelas minhas mãos de violoncelista e nem pela minha mente musical. Nem o violino adaptado estava ao meu alcance. Veio, então, a idéia de algo parecido com um abajur (apenas porque acende lâmpadas).




Na idéia original e maquete de isopôr, o objeto cosistia em três peças de material, o qual eu ainda estava por pesquisar, e cada peça era dividida em três partes. Cada parte dessa teria uma lâmpada a quai acenderia à medida que a peça maior fosse girada em torno de um eixo encaixável. As três peças maiores também seriam encaixáveis.



Compra de material:



Foi árdua, é o que posso dizer. Visitei partes de Belo Horizonte as quais nunca visitara antes. E não partes legais, com espaços bonitinhos e crianças correndo na rua, mas ruas com poças de sei lá o quê, cheiro de urina, adultos com passo apressado, estabelecimentos terrivelmente degradados, gente praticamente morta na calçada e até acho que vi algumas manchas de sangue no asfalto.




Decidi-me pela madeira. Gosto de madeira ^^.




Fui atrás de serralheiras, mas a maioria só vendia placas enormes de madeira e eu precisava apenas de alguns poucos centímetros. Por indicações dos próprios vendedores, fui a uma loja que vendia retalhos de madeira. Precisava de que essa plaquinha fosse cortada, a forma era muito complicada para ferramentas mortais (as quais eu não possuía). Comprei cola de madeira também. R$ 8,50.




Fui novamente indicado a uma pessoa que "corta madeira com precisão", nas palavras do vendedor. Após muito andar e ficar ligeiramente perdido (à deriva, por alguns minutos), encontrei o local. Terrível. Um prédio de tijolos de barro, com uma lojinha no final do corredor, com a única lâmpada a piscar. Somado a um barulho de serra, seria um ótimo local para filme de terror. Lá, encontrei o gentil Rui, o qual, com ajuda de seus aprendizes, cortou as peças para mim. R$ 10,00.




Após o corte, coloquei-me em busca de fio de cobre e pregos. Apesar das milhares de lojas elétricas na Olegário Maciel, apenas uma vendia fio de cobre e demorei um pouco para encontrá-la (novamente, por indicações). Fio + 100 gramas de pregos = R$ 4,50





Material comprado (ou quase), fui aos teste de circuito. Peguei a fonte do scanner aqui de casa, pois era a única que possuía 12V, e fui aos testes.





Tudo ótimo e funcionando perfeitamente. Comecei, então, a montagem das peças. Durante a montagem, porém *música assustadora*, descobri que seria ligeiramente difícil passar a corrente de um andar para outro, sendo que as peças eram desmontáveis. Com a dica do Cassiano, fui olhar quantas lâmpadas a fonte conseguia manter. Para minha infelicidade, a de 21W, apenas uma. Quando ligava a segunda, caía a potência. Fui à compra de lâmpadas 12V e menos Watts.




Ainda precisava de dar acabamentos à madeira e soldar algo. Lixas + 9 lâmpadas + ferro de solda = R$46,00



Testei a quantidade de lâmpadas que precisava e, até então, tudo estava perfeito.




O que deu errado?! Praticamente tudo.




1. Como encaixaria as lâmpadas para que não se soltassem ao colocar o eixo e girar a peça sobre ele?


Queria algo que possibilitasse a troca de lâmpada caso alguma queimasse. Podia ter pedido a uma boa alma que fizesse o encaixe, mas após R$70,00 o dinheiro se tornou um problema. Solução!? Fita isolante + superbond (ou seja, a troca de lâmpadas seria terrivelmente terrível).




2. Como faria o eixo para que ele girasse e ainda servisse de caminho para a ida e volta do circuito?


A solução parcial foram paralelepípedos de madeira. Queria passar o fio por dentro, assim, bati prego para "cavar" o buraco. A madeira, porém, quebrava sempre que o fazia. Persisti. Usei cola de madeira, após ter inserido o fio, e esperei secar sob alguma pressão por minutos quase hora. Depois pintaria para não aparecerem as marcas. Contudo, o eixo paralelepípedo não se mostrou confiável no encaixe, pois a base de cada parte do eixo teria que ser tremendamente quadrada para que, ao girar, uma aresta maior não empurrasse as lâmpadas. Como não possuo máquinas de corte e o dinheiro já era problema, desisti dessa forma.


Recorri aos cabos de vassoura. Ao invés de passar os fios por dentro, decidi passá-los por fora (para que a madeira não rachasse). Quanto ao encaixe eixo inferior-peça-eixo superior, sofri um pouco com a soldagem, pois os pregos não colavam. Pensei em usar imãs, mas gastaria mais dinheiro com imãs fortes o suficiente para aguentar o peso das três peças + giro. Além disso, o fechamento do circuito seria dificultado, pois os imãs serviriam apenas para a "volta" da corrente (necessitaria de imãs com buraco no meio, no qual ainda passaria um prego para a "ida" da corrente). Imãs?! Descartados.


Solução!? Fios de cobre + papel alumínio + fita isolante + superbond. E tive que fazer, pelo menos, cinco vezes para que a experiência resolvesse o problema.


Circuito e encaixe a funcionar. Quando pensei que meus problemas tinham, por fim, acabado, vi que a solda do prego deixava a peça superior torta. Tinha que, de algum modo, nivelar a solda. Como tive problemas na soldagem, coloquei pedacinhos de palitos de dente os quais, por sorte, possuíam a mesma altura da solda.


Peça endireitada, meus problemas se foram.


Hum! Vai nessa...




3. Como fazer o circuito das três lâmpadas?


Bom, para que as lâmpadas acendessem alternadamente, teria que fazer um circuito para cada uma. Inicialmente, pensei em soldar o fio de cobre na lateral metálica da lâmpada, contudo, a solda não ficava. Solução!? Fita isolante. A ponta de metal da lâmpada encostaria no eixo o qual, revestido com um anel de alumínio, possibilitaria a passagem da corrente. Porém, ao girar o eixo, o fio de cobre saía do lugar ¬¬'. Solução!? Bubina de cobre. Sim, enrolei o fio de cobre, com espaço o suficientemente pequeno para que o eixo encostasse no fio e possibilitasse a passagem da corrente, mas grande o suficiente para que o próprio eixo fosse encaixado, e o anexei nas três lâmpadas. Oba! Funcionou!! ^^




4. Pintura e acabamento.


Nunca consegui lixar as peças para que ficassem em ângulo reto (sim, elas ficaram tortas e esse também é um dos motivos pelos quais a sobreposição de peças não foi possível).


A escolha das cores foi em decorrência do meu gosto. Tive medo de pintar as lâmpadas, pois comprei exatamente 9 (o vendedor tinha exatamente 9 (oba!)) e poderia queimá-las ou, de algum modo, romper aquele plástico/vidro. Optei por papel transparente colorido. Não achei vermelho e os outros (azul e verde) não apresentaram grandes efeitos. Colei várias camadas para que a cor da luz mudasse, porém sem muito êxito.



Resultado: após passar a semana de "férias" quase toda trabalhando e pensando em como resolver o objeto, mais ontem (fiquei de 16h às 23h sem comer, tomar banho, com indícios de gripe, no frio (pois dentro de casa faria muita sujeira), a lixar fio de cobre (que por acaso vem esmaltado e não conduz eletricidade ¬¬')), quando ainda tentei resolver o problema do encaixe das peças, falhas do circuito e oxidação de alguns fios e peças, o objeto foi "terminado". (Amém)




Achei meu objeto lindo, mas sem ajuda no circuito (absolutamente ninguém que eu conheça trabalha ou, pelo menos, mexe com isso) ficou terrivelmente estressante. É claro, eu podia ter procurado ajuda na escola, mas 2ª feira passada eu não tinha nem idéia dos problemas que ainda viriam e ontem não foi possível.


Minha alto estima e motivação foram ligeiramente abaladas e não quero ver ou ouvir "objeto interativo" tão cedo. ¬¬'


Mas... que venha a intervenção! ò.ó/



Friday 24 April 2009

Inhotim
















Nunca fui. Visitei o site e vi umas coisas do tipo "isso é aqui!?". Já vira imagens da Galeria Adriana Varejão, mas não sabia o nome e realmente não pensei que fosse aqui, nem em Belo Horizonte, nem no Brasil. Acho um máximo aquele bloco que tem como acesso uma ponte em cima do espelho de água. Pelas fotos, aquelas graminhas verdes dão uma idéia power bucólica. Quase consigo imaginar coelhos a saltitar por ali.
Para falar a verdade, ao olhar as outras galerias, não gostei muito da aparência de nenhuma. Fiquei mais impressionado com o paisagismo. É muito campo nórdico na primavera, com exceção às palmeiras e árvores tropicais (ainda me mudo para a Suécia ou Noruega).

Quanto às obras, "A Mudança", de Marepe, é bem interessante. Chamou-me a atenção por ser de madeira. Uma caminhonete de madeira, com aqueles móveis todos de madeira. 'A transitoriedade da condição humana.' Não entendi o que ele quis dizer com isso, pois há muito de transitório na condição humana. Ele falou só dos móveis!? Da economia!? E quanto ao resto? Ao sentimento, aparência, estilo, maturidade, mudança de opinião!? Podem estar implícitos ali, mas pelo texto e imagem, não consegui ver muito bem.
A "Boxhead", Paul McCarthy, apesar de não tê-la entendido, parece interessante. Não há descrições. Existem tubos em algumas das laterais do cubo (seria para olhar dentro ou sei lá!? Afinal, Boxhead nos dá alguma interpretação).
O "Barroco" é um tanto quanto perturbador. Não enxerguei muito bem, mas parece que há algué ali no meio se contorcendo, naquele lugar escuro, sombrio...


É isso.

Wednesday 8 April 2009

Visita ao MAO


Por indicação do Cabral e pelo aviso no Jornal do Ônibus (falso/incompleto, por sinal, pois está escrito "Entrada gratuita aos sábados e quartas" e tive que pagar R$2,00 lá), fui ao MAO (Museu de Artes e Ofícios).

Fiquei umas três horas lá dentro, a ver tudo o que tinha: os escritos, imagens, fotos, mapas, objetos, arquitetura, etc. e uma exposição temporária.

Foi muito interessante saber que nossas carrancas são únicas em estilo e representação, os objetos usados antigamente, as vestimentas, armas, intrumentos de desenho e navegação, ourivesaria, energia, entre outras coisas que o museu tinha a mostrar.

Lembrei-me do Adalberto ao ver uma viga terrivelmente deformada no segundo andar da seção 'B', da Luciana com os frisos, capitéis, volutas, frontões e tipos de coluna (sim, eu estudei as colunas de lá... a maioria é falsa, mas...). E vi, pela primeira vez, que a Estãção, a Praça e a Avenida (acho que Santos Dumont) estão perfeitamente alinhadas e dá pra ver a linha do horizonte céu/asfalto lá no fundo, completamente sem edificações visíveis.

Bom... a exposição temporária parecia uma sala de cirurgia. Tive que colocar um pano no tênis para não sujar (o chão era branco). Era uma exposição de desenhos bem livres, mas muito livres mesmo e sem nexo. E havia frases soltas sobre desenho. Foi muito interessante... fiquei uns 30 minutos lá... realmente viajei nas imagens.


É isso.

Monday 6 April 2009

Objeto Interativo



Bom... esse é o meu objeto interativo...

Eu o fiz meio atrasado, não vou receber críticas, mas, pelo menos, valeu a experiência...

Trata-se de um dispositivo o qual eu aplicaria em objetos maiores, tipo uma casa. Através de uma chave, você liga a "opção desejada" (no caso do objeto, como meus recursos não eram muitos, luzes alternadas e uma hélice).

Seria legal aplicar isso num cômodo para diferentes iluminações ou finalidades. Ao invés de um monte de interruptores e tomadas, você teria, simplesmente, alguns buraquinhos estilosos na parede, chão, teto, ou algum móvel. E toda vez que desejasse mudar a cara do ambiente, bastaria mudar a chave de buraco. ^^'

Apesar de ter "entregado" o objeto atrasado, não tive "mais tempo pra fazer ou pensar", pois não fiquei o tempo todo construindo-o.

É isso. ^^

SkecthUp

Esse é um vídeo do modelo em SkecthUp que eu fiz sobre a visita ao Museu de Telecomunicações da Oi Futuro.
Bom, fazer um objeto que caracterizasse o lugar foi bem difícil, então meio que tentei colocar as sensações que tive por lá.
Há muitas texturas com cores vibrantes, pois, assim que entrei no lugar, fiquei tipo: "WOW!", com todas aquelas luzes e espelhos.
Muita luz, muita informação e coisas futurísticas.
Há um "instrumento" musical por lá. Ele, de alguma forma, está no meu modelo.
Fiz alguns "túneis" nos quais dá pra ficar perdido com tantas cores (eu fiquei meio retardado no museu, numa parte escura e cheia de números... fiquei meio perdido lá).
Bom, essa sensação de futuro, lasers, espelhos, personalidades, tempo... enfim, tentei retratar tudo no meu modelo.
Espero que tenham diversas sensações. ^^

Wednesday 25 March 2009

PHP


Como pedido, essa é uma imagem trabalhada em Photoshop da Performance do meu grupo.
Eu e meu parceiro, Henrique, criamos a imagem pensando em explorar a idéia de nossa Performance e, também, para relacioná-la aos dizeres de H. Hertzberger.
As ferramentas e filtros utilizados poderão ser mencionados caso eu ou minha dupla sejamos "selecionados" para nos explicarmos.

Sunday 22 March 2009

Pampulha.

Imagem de Renan e Rebekah


Imaginado por Niemeyer de um dia para o outro, no governo de J.K., o complexo arquitetônico da Pampulha é um marco da modernidade em Belo Horizonte.
Na imagem, uma composição dos croquis de Niemeyer, com as construções depois de prontas.

Saturday 7 March 2009

Estratégias do caminhar.

  • Flanerie


"Entregar-se à flânerie é entregar-se à errância, à deriva. [...] a flânerie se torna uma condição compulsória inescapável para o sujeito urbano, descentrado e totalmente à deriva, não possuindo um centro fixo absoluto para tomar por 'verdade' cabal." F.M.B.

Em João do Rio, o flâneur é aquele que vaga pelas ruas de uma cidade, mas não apenas por vagar. Flanar é caminhar com um olhar crítico em relação à sociedade capitalista e àquilo que ela impõe como verdade. É ver, de pontos distintos, uma situação ou um conjunto delas vividas por grupos em suas relações consigo, com outros e com o meio no qual estão inseridos.



  • Deriva


Da Internacional Situacionista (Guy-Ernest Debord), a Deriva é uma forma alternativa de perceber o espaço urbano. Um andar sem rumo através do qual torna-se possível ver e conhecer locais e construções os quais nos seriam de difícil percepção. Afinal, quando não temos um local-destino, somos livres para enxergar o que está a nossa volta. A esse andar sem rumo, une-se a psicogeografia, termo para a análise das influências que o meio físico é capaz de provocar no comportamento dos indivíduos, em suas afeições e atitudes.

É a imprevisibilidade, o espontâneo, com a finalidade de provocar uma revolução no modo de vida das pessoas, em função delas mesmas, mas, principalmente, da arquitetura e do urbanismo.



  • Parkour







Parkour (ou Le Parkour) é o nome dado à atividade que visa à máxima ampliação dos movimentos humanos ao explorar o deslocamento através de obstáculos naturais e, também, os criados pelo homem.





O termo, criado por David Belle, sugere um esporte ou estilo de vida que surgiu nas ruas do subúrbio de Paris na década de 80 (existem divergências quanto à criação do Parkour, pois há quem defenda que a liberdade de movimentos sempre existiu dentro de nós). Praticante das artes marciais, Belle transferiu o que aprendera dentro dos ginásios para as ruas. Suas atividades consistiam, basicamente, em superar os obstáculos da cidade para chegar a lugares de difícil acesso usando, quase na totalidade, o movimento corporal.


Muito explorado no filme "Yamakasi - Os Samurais dos Tempos Modernos (2001)" e também em "13º Distrito", o Parkour foi difundido da França para a Europa e, hoje, tem adeptos em todo o mundo.


No Brasil, o esporte ganhou um grande número de adeptos criadores de várias comunidades e também de um site oficial.



Vídeos:


Yamakasi


13º Distrito


Comercial



Links:

http://www.leparkourbrasil.com.br/base.php?pag=artigos&cod=95

http://opensadorselvagem.org/estilo-de-vida/aventura/le-parkour-a-arte-do-deslocamento

http://youtube.com.br/

http://www.filologia.org.br/soletras/5e6/04.htm

http://www.rizoma.net/interna.php?id=143&secao=anarquitextura

A.

Primeiro post aqui... Não tenho muito a escrever. Posso dizer que é, basicamente, para "abrir" o blog e não colocar já de uma vez as definições do que foi pedido na aula.
Sim, estou a pesquisar sobre tais definições. Textos, vídeos e imagens somados as minhas palavras podem resultar em algo legal.
O que resta agora? Esperar... breve, um novo post. ^^