Wednesday 24 June 2009
Intervenção
Neste trabalho tivemos que modificar, "dar novos ares" a locais, escolhidos pelos grupos, da escola. Meu grupo escolheu a escada próxima ao LAGEAR e a marquise da entrada alternativa da EA.
Nossa idéia inicial foi mexer com o perturbador, o incômodo. Nossas idéias iam de coisas desconhecidas, as quais os usuários descobririam, a múmias, sons "fantasmas", barulhos de correntes, projeções atrasadas de sombras... enfim.
Num primeiro momento, nos prendemos muito ao espaço interno. Já havíamos discutido que a possibilidade de usar a porta alternativa, antes mesmo de um professor nos orientar. Pensamos em como integraríamos o ambiente com os trabalhos de Plástica, Desenho Projetivo e História da Arte.
Algumas idéias:
-pontos de fuga projetados e modificados com o andar da pessoa, captado por um câmera;
-luzes focadas para projetar desenhos;
-paredes e tecidos de material o qual possibilitasse o desenho do próprio usuário (com caneta e tudo);
-desenho digital;
-sons que imitassem o andar na escada;
-sombras atrasadas e com sentido invertido (usuário anda em um sentido e, após um curto momento, sua sombra se projeta, mas no sentido contrário, como se fosse ao encontro do próprio usuário);
-deformações e texturas no chão;
-cobrir a parte interior com tecidos para dar unidade;
-cones pregados, no vidro da porta, com espelhos na boca menor, os quais refletiriam algum ponto do interior ou focariam em algo específico;
-outras...
Bom... nos foi apresentada a idéia de uma "Meia", inspirada em algum artista e no objeto interativo da Raíssa, no qual se introduzia a mão. Inicialmente, a meia cobriria a "espaço vazio" ao lado da escada, mas para aproveitar a marquise e chamar a atenção dos transeuntes, optamos por colocá-la no lado de fora.
Muito tempo gastamos pensando em como poderíamos fazer a Meia lá fora. Agonizamo-nos atrás de alguma idéia para o interior. Compramos horrores de coisas para montar a Intervenção. O programa de Processing foi terrivelmente cansativo e chato. Várias idéias não funcionaram ou eram complexas em demasia para o curto tempo que possuíamos.
Trabalhamos a idéia da Meia e, com esta pronta, nos concentramos no que faltava (comunicação, circuitos e interior).
Para dar unidade ao ambiente, a idéia foi fazer desenhos nas paredes não utilizadas. Com três desenhos, feitos com projeção, duréx e fita isolante, conseguimos dar alguma relevância os locais "vazios". Para intergrar a meia com o interior, utilizamos lã e cores iguais (preto e branco). Além disso, uma iluminação diferenciada também nos pareceu interessante, motivo pelo qual utilizamos duas lâmpadas incandecentes em dois extremos da parte interna (o Datashow também ajudou com a iluminação).
Como funciona(va):
Na parte externa, um tecido preto sobre a marquise com uma abertura branca no meio possibilitava a entrada de qualquer interessado ou curioso. Ao entrar, o usuário se deparava com uma confusão de panos e ia se adentrando até descobrir que algo era projetado no tecido interno. Ele podia manipular o tecido à vontade e se divertir com o jogo de luzes lá dentro. Como o formato da meia ficou bem sugestivo, novas interpretações e diversões internas à meia foram bem comuns. Bóias foram colocadas no chão para dar um relevo interssante (foi até gostoso de pisar ^^). Uma placa de alumínio, logo na entrada, possibilitava a mudança do que era projetado.
Na parte interna, placas pretas espalhadas pelo chão, mas acompanhando a divisão das placas de mármore, e também pela escada possibilitavam ao usuário a mudança de aspectos da projeção, como cor e tamanho. Além disso, sons relacionados ao desenho também eram acionados e modificados. Os desenhos na parede eram iluminados com as luzes incandecentes e com o reflexo que o Datashow fazia da porta de vidro às paredes. A lã também ganhava cores distintas, pois por ser branca, estava sujeita a mudanças no ambiente.
Após muito tempo de trabalho, noites e noites morando na faculdade, nossa Intervenção foi aberta ao público. As pessoas se divertiram muito, incluindo os integrantes do grupo e colegas da sala... eu postaria vídeos, mas demora muito para fazer upload. ¬¬'
Sunday 24 May 2009
Sobre os Objetos Interativos
Características e Críticas:
Tiago: objeto bem acabado, sem problemas técnicos e com uma ótima interação por movimento.
Pré-determinado, com limitações de uso. O buraco no pano induz as pessoas a vesti-lo ou tentar passar algo por dentro. Necessita de toque ou, quem sabe, um vento forte para funcionar, por isso, dificilmente poderia ter outros usos os quais o pano proporciona.
Lucas: cúbico (dá um certo style), bem acabado, sem problemas técnicos e com interação pelo movimento e mudança de posição do cubo.
A forma poderia ser mais explorada para maior gama de sons emitidos. O barulho é perturbador. Se diferentes texturas fossem colocadas na face, talvez daria efeito mais interessante na exploração com o tato.
Sarah: bem acabado, interação com projeção e desenho à mão livre.
A luz do projetor é muito fraca, o que limita o uso, pois necessita de proximidade com o anteparo e pouca luminosidade do ambiente. Apesar de deixar o usuário livre com desenho, limita-o ao requerir condições para a projeção e de álcool para apagar o desenho.
Tuesday 12 May 2009
Visita ao Museu
Com a ajuda de uma guia, iniciamos nossa jornada.
Primeiro, ela nos mostrou a máquina de escrever que, ao digitar palavras e puxar uma alavanquinha, faz "bichos" surgirem em algo parecido com uma folha de papel. É bem interessante e me lembrou daquele projeto dos garotos coreanos os quais fizeram algo parecido com um ecossistema (e os "bichos" até se reproduziam!) xD. Eles ficam confinados na parte branca e, ao girar o "papel" (que nem gira, mas, no escuro e com uma luz focada, somados ao movimento de giro de nossas mãos, gira) eles somem! Também ficam entalados algumas vezes.
Fomos, em seguida, às telas que mostravam pixels os quais "cavavam" caminhos num ambiente vermelho (super parecia glóbulos brancos nas artérias, veias e capilares). A guia disse que eles ficavam estressados e explodiam, mas não ficamos tempo o suficiente a observá-los para ver isso.
A escada que desce (e desce, apenas) é isso. Um pouquinho lerda, devo adimitir. Sim, ela estava bugada (com erros!?)... eu acho. Tentamos subir, mas ela definitivamente só desce. Após todo o grupo descer e descer repetidamente, eu desci e "zerei" o jogo! (UHUL!) XD
Ok, ok...
As cordas (parecem de harpa) são legais. Sensores infra-vermelho captam nossos movimentos, fazem as cordas balançarem e produzem som. As paredes laterais são meio sem graça e ficam muito distoantes da parede central. As primeiras são super calminhas e graves enquanto a segunda é terrivelmente caótica, barulhenta e aguda. Mas é legal... para mim, se fossem notas definidas, sistema tonal, enfim, o básico da música ocidental, ficaria satisfeito (imagine as composições possíveis! ^^).
Os cristais são interessantes. Não consegui ver tudo o que a guia falou, mas é bem legal o reflexo do filme neles.
A parte de soprar os "dentes de leão!?" foi desapontadora. Além dos microfones estarem invertidos, o que me deixou um tanto quanto confuso, nem foi tão UAU! assim. Devia ter mais possibilidades e movimentos, tanto dos dentes quanto da pessoa que os movimenta.
O poema foi muito legal. Aquelas letrinhas a cair na gente e que subiam toda vez que nossos vultos as interrompiam é divertido. Mas elas só sobem... acho que devia ter jeito de empurrá-las para baixo. Tá, que a intenção era formar o poema, mas acho que teria mais uma possibilidade de interação se desse para empurrar. ^^
Os números foram impressionantes, mas apenas pelo espelho de água (quase que ia pisar, mas a guia disse a tempo). É incrível! Amei aquilo. Quase quis um daqueles para mim. ^^
São interessantes, também, os números em estilo Matrix (que aconteceu após a criação da exposição, de acordo com a guia) a cair e cair. E também por irem do 1 ao...??? 1000? Esqueci...
É isso.
Não visitamos a exposição permanente do museu, mas teremos outras oportunidades, afinal, é permanente. A não ser que um desastre aconteça, ela ficará lá por um bom tempo ^^.
Auf.
Sunday 10 May 2009
Processing (2º trabalho)
void draw() { if(mouseButton == LEFT) { pushMatrix(); translate(100, 100); stroke(mouseX, mouseY, 0); line(pmouseY, 250, 250, mouseX); popMatrix(); line(pmouseY, pmouseY, 50, pmouseX); } else if(mouseX>1 &&(mouseY>0)) { pushMatrix(); translate(100, 100); popMatrix(); stroke(255); line(pmouseY, pmouseY, 250, pmouseX); } else { background(0); }}
Wednesday 6 May 2009
Processing 1.0
void draw() { if(mouseX <= 20) { background(255); ellipse(height/2, width/2, 230, 230); fill(30, 255, 20, 30); triangle(414, 98, 340, 250, 250, 160); fill(30, 255, 20, 30); triangle(414, 402, 340, 250, 250, 340); fill(0, 255, 20, 30); triangle(160, 250, 250, 340, 250, 160); fill(40, 255, 20, 30); triangle(94, 400, 250, 340, 160, 250); fill(0, 255, 20, 30); triangle(160, 250, 250, 160, 96, 96); fill(0, 255, 20, 30); } else { triangle(414, 98, 340, 250, 250, 160); fill(0, 255, 20, 30); triangle(414, 402, 340, 250, 250, 340); fill(30, 255, 20, 30); triangle(160, 250, 250, 340, 250, 160); fill(0, 255, 20, 30); triangle(94, 400, 250, 340, 160, 250); fill(0, 255, 20, 30); triangle(160, 250, 250, 160, 96, 96); fill(0, 255, 20, 30); } if(mouseX > 20) { fill(30, 0, 255, 30); ellipse(height/2, width/2, 230, 230); fill(0, 20, 255, 50); triangle(414, 98, 340, 250, 250, 160); fill(0, 20, 255, 50); triangle(414, 402, 340, 250, 250, 340); fill(80, 20, 255, 50); triangle(160, 250, 250, 340, 250, 160); fill(10, 20, 255, 50); triangle(94, 400, 250, 340, 160, 250); fill(0, 20, 255, 50); triangle(160, 250, 250, 160, 96, 96); } if(mouseX > 40) { fill(120, 190, 30, 20); ellipse(height/2, width/2, 250, 250); fill(0, 20, 255, 30); triangle(414, 98, 340, 250, 250, 160); fill(0, 20, 255, 30); triangle(414, 402, 340, 250, 250, 340); fill(0, 20, 255, 30); triangle(160, 250, 250, 340, 250, 160); fill(0, 20, 255, 30); triangle(94, 400, 250, 340, 160, 250); fill(0, 20, 255, 30); triangle(160, 250, 250, 160, 96, 96); } if(mouseX > 60) { fill(255, 190, 30, 40); ellipse(height/2, width/2, 270, 270); fill(0, 20, 200, 80); triangle(414, 98, 340, 250, 250, 160); fill(0, 20, 200, 80); triangle(414, 402, 340, 250, 250, 340); fill(0, 20, 200, 80); triangle(160, 250, 250, 340, 250, 160); fill(0, 20, 200, 80); triangle(94, 400, 250, 340, 160, 250); fill(0, 20, 200, 80); triangle(160, 250, 250, 160, 96, 96); } if(mouseX > 80) { fill(255, 20, 220, 20); ellipse(height/2, width/2, 290, 290); fill(0, 255, 20, 100); triangle(414, 98, 340, 250, 250, 160); fill(0, 255, 20, 100); triangle(414, 402, 340, 250, 250, 340); fill(0, 255, 20, 100); triangle(160, 250, 250, 340, 250, 160); fill(0, 255, 20, 100); triangle(94, 400, 250, 340, 160, 250); fill(0, 255, 20, 100); triangle(160, 250, 250, 160, 96, 96); } if(mouseX > 100) { fill(100, 80, 220, 20); ellipse(height/2, width/2, 310, 310); fill(0, 255, 20, 100); triangle(414, 98, 340, 250, 250, 160); fill(0, 255, 20, 100); triangle(414, 402, 340, 250, 250, 340); fill(0, 255, 20, 100); triangle(160, 250, 250, 340, 250, 160); fill(0, 255, 20, 100); triangle(94, 400, 250, 340, 160, 250); fill(0, 255, 20, 100); triangle(160, 250, 250, 160, 96, 96); } if(mouseX > 120) { fill(255, 20, 220, 20); ellipse(height/2, width/2, 330, 330); fill(0, 255, 20, 100); triangle(414, 98, 340, 250, 250, 160); fill(0, 255, 20, 100); triangle(414, 402, 340, 250, 250, 340); fill(0, 255, 20, 100); triangle(160, 250, 250, 340, 250, 160); fill(0, 255, 20, 100); triangle(94, 400, 250, 340, 160, 250); fill(0, 255, 20, 100); triangle(160, 250, 250, 160, 96, 96); } if(mouseX > 160) { fill(100, 200, 50, 20); ellipse(height/2, width/2, 350, 350); fill(112, 255, 20, 30); triangle(414, 98, 340, 250, 250, 160); fill(112, 255, 20, 30); triangle(414, 402, 340, 250, 250, 340); fill(112, 255, 20, 30); triangle(160, 250, 250, 340, 250, 160); fill(112, 255, 20, 30); triangle(94, 400, 250, 340, 160, 250); fill(112, 255, 20, 30); triangle(160, 250, 250, 160, 96, 96); } if(mouseX > 200) { fill(255, 20, 100, 25); ellipse(height/2, width/2, 370, 370); fill(220, 32, 49, 20); triangle(1, 220, 1, 280, 250, 250); fill(112, 255, 20, 30); triangle(414, 98, 340, 250, 250, 160); fill(112, 255, 20, 30); triangle(414, 402, 340, 250, 250, 340); fill(112, 255, 20, 30); triangle(160, 250, 250, 340, 250, 160); fill(112, 255, 20, 30); triangle(94, 400, 250, 340, 160, 250); fill(112, 255, 20, 30); triangle(160, 250, 250, 160, 96, 96); } if(mouseX > 240) { fill(20, 200, 20, 10); ellipse(height/2, width/2, 390, 390); fill(50, 255, 49, 30); triangle(500, 220, 500, 280, 250, 250); fill(112, 255, 20, 30); triangle(414, 98, 340, 250, 250, 160); fill(112, 255, 20, 30); triangle(414, 402, 340, 250, 250, 340); fill(112, 255, 20, 30); triangle(160, 250, 250, 340, 250, 160); fill(112, 255, 20, 30); triangle(94, 400, 250, 340, 160, 250); fill(112, 255, 20, 30); triangle(160, 250, 250, 160, 96, 96);} if(mouseX > 280) { fill(93, 11, 115, 30); ellipse(height/2, width/2, 410, 410); fill(100, 25, 130, 20); triangle(220, 0, 280, 0, 250, 250); fill(100, 25, 130, 20); triangle(220, 500, 280, 500, 250, 250); fill(112, 50, 20, 30); triangle(414, 98, 340, 250, 250, 160); fill(112, 90, 20, 30); triangle(414, 402, 340, 250, 250, 340); fill(112, 255, 20, 30); triangle(160, 250, 250, 340, 250, 160); fill(112, 113, 20, 30); triangle(94, 400, 250, 340, 160, 250); fill(112, 120, 20, 30); triangle(160, 250, 250, 160, 96, 96);} if(mouseX > 330) { fill(254, 173, 84, 30); ellipse(height/2, width/2, 430, 430); fill(100, 25, 130, 20); 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Monday 4 May 2009
Objeto Interativo
Friday 24 April 2009
Inhotim
Para falar a verdade, ao olhar as outras galerias, não gostei muito da aparência de nenhuma. Fiquei mais impressionado com o paisagismo. É muito campo nórdico na primavera, com exceção às palmeiras e árvores tropicais (ainda me mudo para a Suécia ou Noruega).
Quanto às obras, "A Mudança", de Marepe, é bem interessante. Chamou-me a atenção por ser de madeira. Uma caminhonete de madeira, com aqueles móveis todos de madeira. 'A transitoriedade da condição humana.' Não entendi o que ele quis dizer com isso, pois há muito de transitório na condição humana. Ele falou só dos móveis!? Da economia!? E quanto ao resto? Ao sentimento, aparência, estilo, maturidade, mudança de opinião!? Podem estar implícitos ali, mas pelo texto e imagem, não consegui ver muito bem.
Wednesday 8 April 2009
Visita ao MAO
Monday 6 April 2009
Objeto Interativo
SkecthUp
Bom, fazer um objeto que caracterizasse o lugar foi bem difícil, então meio que tentei colocar as sensações que tive por lá.
Há muitas texturas com cores vibrantes, pois, assim que entrei no lugar, fiquei tipo: "WOW!", com todas aquelas luzes e espelhos.
Muita luz, muita informação e coisas futurísticas.
Há um "instrumento" musical por lá. Ele, de alguma forma, está no meu modelo.
Fiz alguns "túneis" nos quais dá pra ficar perdido com tantas cores (eu fiquei meio retardado no museu, numa parte escura e cheia de números... fiquei meio perdido lá).
Bom, essa sensação de futuro, lasers, espelhos, personalidades, tempo... enfim, tentei retratar tudo no meu modelo.
Espero que tenham diversas sensações. ^^
Wednesday 25 March 2009
PHP
Sunday 22 March 2009
Pampulha.
Saturday 7 March 2009
Estratégias do caminhar.
- Flanerie
"Entregar-se à flânerie é entregar-se à errância, à deriva. [...] a flânerie se torna uma condição compulsória inescapável para o sujeito urbano, descentrado e totalmente à deriva, não possuindo um centro fixo absoluto para tomar por 'verdade' cabal." F.M.B.
Em João do Rio, o flâneur é aquele que vaga pelas ruas de uma cidade, mas não apenas por vagar. Flanar é caminhar com um olhar crítico em relação à sociedade capitalista e àquilo que ela impõe como verdade. É ver, de pontos distintos, uma situação ou um conjunto delas vividas por grupos em suas relações consigo, com outros e com o meio no qual estão inseridos.
- Deriva
Da Internacional Situacionista (Guy-Ernest Debord), a Deriva é uma forma alternativa de perceber o espaço urbano. Um andar sem rumo através do qual torna-se possível ver e conhecer locais e construções os quais nos seriam de difícil percepção. Afinal, quando não temos um local-destino, somos livres para enxergar o que está a nossa volta. A esse andar sem rumo, une-se a psicogeografia, termo para a análise das influências que o meio físico é capaz de provocar no comportamento dos indivíduos, em suas afeições e atitudes.
É a imprevisibilidade, o espontâneo, com a finalidade de provocar uma revolução no modo de vida das pessoas, em função delas mesmas, mas, principalmente, da arquitetura e do urbanismo.
Parkour (ou Le Parkour) é o nome dado à atividade que visa à máxima ampliação dos movimentos humanos ao explorar o deslocamento através de obstáculos naturais e, também, os criados pelo homem.
O termo, criado por David Belle, sugere um esporte ou estilo de vida que surgiu nas ruas do subúrbio de Paris na década de 80 (existem divergências quanto à criação do Parkour, pois há quem defenda que a liberdade de movimentos sempre existiu dentro de nós). Praticante das artes marciais, Belle transferiu o que aprendera dentro dos ginásios para as ruas. Suas atividades consistiam, basicamente, em superar os obstáculos da cidade para chegar a lugares de difícil acesso usando, quase na totalidade, o movimento corporal.
Muito explorado no filme "Yamakasi - Os Samurais dos Tempos Modernos (2001)" e também em "13º Distrito", o Parkour foi difundido da França para a Europa e, hoje, tem adeptos em todo o mundo.
No Brasil, o esporte ganhou um grande número de adeptos criadores de várias comunidades e também de um site oficial.
Vídeos:
Yamakasi
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http://www.rizoma.net/interna.php?id=143&secao=anarquitextura
A.
Sim, estou a pesquisar sobre tais definições. Textos, vídeos e imagens somados as minhas palavras podem resultar em algo legal.
O que resta agora? Esperar... breve, um novo post. ^^